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sexta-feira, 4 de junho de 2021

Joé Biden diz que a vacinação vai ajudar na economia .

 Biden diz que vacinação ajuda a normalizar economia e quer avançar na imunização


Biden diz que vacinação ajuda a normalizar economia e quer avançar na imunização


"Com os avanços já conseguidos é possível que o país retorne para "mais perto do quadro normal", com retomada econômica robusta

presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizou discurso nesta quarta-feira, no qual enfatizou a importância da vacinação para conter os casos e mortes pela covid-19 no país. Segundo ele, com os avanços já conseguidos é possível que o país retorne para "mais perto do quadro normal", com retomada econômica robusta.

Biden apelou, porém, para que os norte-americanos ainda não vacinados façam isso o mais rápido possível. Segundo ele, 63% dos adultos nos EUA já tomaram ao menos uma dose da vacina. A meta do governo é atingir 70% deles até o feriado do 4 de julho.

O presidente notou que 52% dos adultos já estão totalmente vacinados no país, com as duas doses. E também ressaltou que os casos diários e as hospitalizações pela doença continuam a recuar, enquanto as mortes caíram 85% ante o pico. Nesse quadro, ressaltou que o país terá a recuperação econômica mais forte em quatro décadas.

Biden anunciou em sua fala um esforço para disseminar ainda mais a vacinação pelo país, por exemplo com a aplicação dos imunizantes em lojas. Haverá também o incentivo para que os empregadores liberem seus funcionários para que possam tomar suas vacinas.

Noticias:https://www.noticiasaominuto.com.br/mundo/1810028/biden-diz-que-vacinacao-ajuda-a-normalizar-economia-e-quer-avancar-na-imunizacao

quarta-feira, 19 de maio de 2021

joe binden quer estrutura confiável , para o pacote de energias limpas .

 Ao defender pacote, Biden diz que EUA precisam de infraestrutura confiável

Ao defender pacote, Biden diz que EUA precisam de infraestrutura confiável

Na semana passada, Biden se reuniu com diversos parlamentares democratas e republicanos para negociar os detalhes do pacote

presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reforçou neste domingo a defesa de seu pacote trilionário de investimentos em infraestrutura. A proposta, que tem foco no uso de energias limpas e renováveis, prevê US$ 2,3 trilhões em gastos com obras ao longo dos próximos anos, além de um aumento do imposto corporativo.

"Precisamos de uma infraestrutura confiável e resiliente se quisermos competir no século 21. Precisamos do Plano de Emprego Americano", escreveu o mandatário no Twitter.

Na semana passada, Biden se reuniu com diversos parlamentares democratas e republicanos para negociar os detalhes do pacote.

Há resistência entre a oposição, e até mesmo entre alguns políticos do partido do presidente, à proposta de aumento do imposto cobrado das empresas de 21% para 28%.

Em março, Biden conseguiu aprovar no Congresso um pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão, com benefícios imediatos para a população afetada pela pandemia de covid-19. Com uma maioria estreita no Senado, o Partido Democrata precisou usar um dispositivo orçamentário que permitiu a aprovação do texto por maioria simples, mas que não pode ser utilizado indefinidamente.

Durante um discurso no Congresso em abril, às vésperas de completar 100 dias de mandato, Biden apresentou também um pacote de investimentos sociais de US$ 1,8 trilhão com foco em educação.

 


quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Donald trump reconhece sua derrota e fara transição ordeira .

 Após Congresso confirmar vitória de Biden, Trump reconhece derrota

Donald Trump reconheceu nesta quinta-feira a derrota, prometendo uma " transição ordeira" de poder

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após o Congresso dos Estados Unidos confirmar a vitória do democrata Joe Biden nas eleições de novembro em uma sessão histórica marcada por cenas de violência no Capitólio, o presidente Donald Trump prometeu na manhã desta quinta-feira (7) que "haverá uma transição ordeira em 20 de janeiro", o dia em que ele deverá deixar a Casa Branca.


Trump desiste de reverter o resultado das urnas um dia depois de insuflar uma multidão de apoiadores a invadir o Capitólio, a sede do Legislativo, em um ataque sem precedentes à democracia americana.

"Embora eu discorde totalmente do resultado das eleições, e os fatos estão do meu lado, ainda assim haverá uma transição ordeira em 20 de janeiro", disse Trump em um comunicado publicado no Twitter de seu diretor de redes sociais, Dan Scavino.

"Eu sempre disse que nós seguiríamos nossa luta para garantir que apenas os votos legais fossem contados. Ainda que isto represente o fim do maior primeiro mandato na história presidencial, é apenas o começo da nossa luta para Fazer a América Grandiosa Novamente", acrescentou Trump, mencionando seu slogan de campanha.


Plataformas de redes sociais bloquearam temporariamente a conta de Trump após os episódios de violência registrados nesta quarta-feira.

A confirmação dos votos do Colégio Eleitoral pelo Congresso era a última etapa processual antes da posse de Biden, que ocorrerá no próximo dia 20. No entanto, o ritual de transição pacífica de poder foi ameaçado quando extremistas interromperam a sessão e forçaram os legisladores a procurar abrigo.

Após as forças de segurança retirarem os invasores do local, os congressistas puderam retomar os trabalhos. Ainda assim, a sessão seguiu madrugada adentro, pois aliados de Trump no Congresso apresentaram repetidas objeções em uma tentativa fracassada de invalidar o resultado das urnas.

Ao menos quatro pessoas morreram na região do Capitólio durante os enfrentamentos, dentre elas uma mulher baleada por agentes de segurança. Outros três óbitos foram registrados em decorrência de "emergências médicas", segundo a polícia de Washington.

 A escalada da violência isolou Trump dentro de seu partido. Membros de seu governo, bem como congressistas da oposição e organizações empresariais, chegaram a discutir medidas para retirar Trump do poder antes dos 13 dias que faltam para o término de seu mandato.

Noticias:https://www.noticiasaominuto.com.br/mundo/1766023/apos-congresso-confirmar-vitoria-de-biden-trump-reconhece-derrota

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Donald Trump em 2024 ?

 Atual presidente dos EUA, Donald Trump, insinuou que concorrerá ao posto que ocupa atualmente na eleição presidencial de 2024, caso não assuma um hipotético segundo mandato.



Durante o evento de comemoração do Natal na Casa Branca, EUA, o presidente do país, Donald Trump declarou:


"Tem sido quatro anos maravilhosos. Estamos tentando fazer outros quatro. Ao contrário, nos veremos daqui a quatro anos", publicou o portal Politico citando o presidente.


A declaração de Trump acontece enquanto o mesmo ainda demonstra esperança em ir para um segundo mandato em 2021, apesar de os resultados nas urnas apontarem para possível vitória do rival e democrata Joe Biden.


noticia: https://br.sputniknews.com/charges/2020120216546599-nos-vemos-em-2024/


sexta-feira, 20 de novembro de 2020

'Não há dúvidas': recontagem manual de votos na Geórgia mostra que Biden venceu, diz autoridade

 


'Não há dúvidas': recontagem manual de votos na Geórgia mostra que Biden venceu, diz autoridade


O secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, disse nesta quinta-feira (19) que a recontagem dos votos no estado não alterou o resultado da apuração inicial. 


Por uma pequena margem de 0,3%, o que representa apenas 14.000 votos, Joe Biden derrotou na Geórgia o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Com isso, o democrata conquistou 16 delegados no colégio eleitoral e consolidou sua vitória sobre o republicano. 


Pela lei da Geórgia, devido à pequena diferença na votação de 3 de novembro, uma recontagem era obrigatória. A nova apuração não foi feita sob pedido da campanha de Trump ou em razão de suspeitas de fraudes. 


"A auditoria ficou muito próxima do que tínhamos nos relatórios da noite das eleições", disse Raffensperger à WSB-TV, afiliada local da ABC. 

 

Ao ser perguntado se Biden tinha vencido na Geórgia, o secretário afirmou: "Não há dúvidas. Os números confirmam isso. O mesmo acontece com a auditoria".

 

Mais tarde, um funcionário local disse à agência AP que uma contagem manual dos votos confirmara a vitória do democrata na Geórgia. 


Agora, o estado terá até sexta-feira (20) para certificar os resultados da votação. Após esse procedimento, a campanha do candidato republicano poderá solicitar nova recontagem. Segundo Trump, que não reconheceu derrota nas eleições norte-americanas, o pleito foi marcado por irregularidades. 


De acordo com a contagem não oficial divulgada pela mídia, Biden obteve 49,52% dos votos na Geórgia (2.472.098), enquanto Trump terminou com 49,24% (2.458.121). 


Michigan certifica resultados


Na quarta-feira (18), o estado de Michigan certificou os resultados da apuração das eleições de 3 de novembro, confirmando vitória do democrata. Nesta quinta-feira (19), a campanha de Trump anunciou que desistiu de seguir com processo jurídico contestando a apuração no estado. 






segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Biden ver questão ambiental e vai elevar pressão sobre Brasil

 

Biden ver  questão ambiental e vai  elevar pressão sobre Brasil




Sem Trump, Bolsonaro perde sua âncora no exterior e fica praticamente isolado em seu negacionismo climático e científico. Presidente eleito americano já sinalizou que pode pressionar governo brasileiro.


Com críticas públicas ao desmatamento na Amazônia brasileira durante a corrida eleitoral, Joe Biden, agora eleito presidente dos Estados Unidos, trará mudanças na relação entre os dois países. Sua presidência tem potencial para aumentar a pressão sobre o Brasil na questão ambiental.


Como candidato, Biden deu mostras de que vai se incomodar com a política ambiental de Jair Bolsonaro, até então poupada de qualquer tipo de pressão por parte do governo Donald Trump, que teve o negaciosismo climático e a indiferença a temas ambientais como uma de suas marcas.

A primeira prova pública veio em março, quando Biden prometeu 20 bilhões de dólares (cerca de 113 bilhões de reais) para a proteção da floresta - "para o Brasil não queimar mais a Amazônia". Meses mais tarde, após o democrata abordar o tema em debate na TV, Bolsonaro evocou a soberania e o fantasma da ameaça à Amazônia para se defender.

Embora tenha ameaçado "consequências econômicas significativas" caso o Brasil não controle a destruição da floresta observada nos últimos anos, a expectativa é que Biden, como presidente, trate a questão de outra forma. A pressão se daria através da diplomacia e de iniciativas paralelas de fomento à proteção da floresta


"Não acredito que ele adote uma atitude hostil em relação ao Brasil", avalia Rubens Ricupero, ex-embaixador do Brasil junto à Organização das Nações Unidas nos Estados Unidos.


Devido a larga experiência em política externa acumulada por Biden, que foi senador por décadas e vice-presidente de Barack Obama, Ricupero aposta na diplomacia. "Sanções talvez venham mais tarde, se vierem", complementa o ex-embaixador, que ressalta a desvantagem do Brasil em relação aos EUA na balança comercial, com um déficit de mais de 3 bilhões de dólares. 


Daniel Nepstad, presidente do Earth Innovation Institute, baseada na Califórnia, também espera que Biden siga a via diplomática. "Em vez de sanções, seria melhor fortalecer a parceria com Brasil em acordos de cooperação, por meio de financiamento em projetos que preservem a floresta e parcerias comerciais", analisa.


A principal consequência esperada com o início da era Biden é o completo isolamento brasileiro no cenário internacional na posição de negacionista − das mudanças climáticas, do avanço do desmatamento da Amazônia, da gravidade da pandemia do novo coronavírus.


"A única âncora que o governo Bolsonaro tinha lá fora era Trump. No momento, até por conta de sua política ambiental, as relações estão distantes, frias com outras potências, como a União Europeia', pontua, por sua vez, Ricupero.


Dinheiro americano para quem não desmata


Com ou sem os 20 bilhões de dólares rejeitados de antemão por Bolsonaro, a promessa de Biden de retomar a agenda de combate às mudanças climáticas deve ter reflexos no Brasil. "Ele prometeu um plano bastante ambicioso de mudança da matriz energética dos Estados Unidos, de passar para renováveis. Colocou a mudança climática num dos pontos centrais e isso, no Brasil, tem uma repercussão na questão da proteção as florestas", avalia Mercedes Bustamante, pesquisadora da Universidade Federal de Brasília (UnB) e membro da Academia Brasileira de Ciências.


 Rumo à redução das emissões dos gases que aceleram as mudanças climáticas, é esperado que Biden impulsione mecanismos de compra e venda de créditos de carbono. Segundo essa política, entidades públicas ou privadas que poluem além do permitido podem "abater" o excesso comprando créditos de quem "poupa". E florestas, quando suas taxas de desmatamento caem, são como uma grande poupança: o carbono que deixa de ser emitido para a atmosfera com o corte da mata vira crédito.


Presidente eleito, Joe Biden chegou a mencionar a
 Amazônia durante debates na TV

Se essa possibilidade vai se concretizar, depende da ala esquerda do Partido Democrata, que não tem apoiado programas do tipo, afirma Nepstad. Mas a demanda existe. "Agora há uma busca por esses créditos que vêm de mais de 150 empresas que, voluntariamente, têm metas de neutralizar suas emissões, como Amazon e Microsoft. E os projetos de preservação de florestas competem bem nesse cenário", pontua ele, que iniciou pesquisas na Amazônia ainda em meados e 1980.

 

A compra dos créditos poderia ser feita via um programa conhecido como Reed (Redução de Emissões provenientes do Desmatamento e Degradação Florestal). Projetos comunitários e estados brasileiros amazônicos com grandes áreas de floresta poderiam, então, "lucrar" com a preservação, que se transforma em moeda valiosa segundo essa estratégia. "Esse é um caminho que, sem dúvida, influencia a manter a floresta e diminuir o desmatamento", afirma o especialista americano.


Na Califórnia, por exemplo, a política pública de mudança climática permite que as empresas poluidoras compensem até 4% das emissões por meio de investimentos em programas florestais, entre outros. "Uma vez regulamentada a parte internacional desse programa, boa parte desse dinheiro certamente iria para o Brasil", comenta Nepstad, sobre o impacto da ampliação dessa política esperada na era Biden.

 

Florestas do Brasil entre China e EUA


Um acordo feito entre EUA e China ainda no governo Trump pode trazer duras consequências para o Brasil na era Biden. Para resolver o impasse trazido pelo desequilíbrio da balança comercial entre as potências, que levou a boicotes de produtos chineses pelo governo Trump, a China se comprometeu a aumentar substancialmente a compra de soja e carne americana.


"Caso o acordo seja implementado, os EUA serão o maior fornecedor de soja para a China e não mais o Brasil", destaca Raoni Rajão, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autor de um estudo recente sobre o tema.



Com a queda de vendas de soja para a China, maior compradora do grão brasileiro, será preciso aumentar a entrada em outros mercados, como a União Europeia, onde a discussão de controle ambiental é bastante séria.


Pesquisadores que rastreiam há décadas a ligação entre o desaparecimento da Floresta Amazônica e a expansão da soja apontam uma dinâmica indireta: o avanço do cultivo do grão sobre áreas de pastagens estimula o avanço da pastagem para as florestas.


"Existe uma chance de que a China, para poder implementar essa mudança substancial e desviar as compras do Brasil para os Estados Unidos, comece a estabelecer critérios ambientais rigorosos para justificar o motivo da compra da soja dos Estados Unidos e não do Brasil", analisa Rajão, lembrando que a China, com seu governo fechado, não tem deixado claro suas preocupações ambientais com as importações − ao contrário da União Europeia.


Dessa forma, o impacto negativo nos ganhos do agronegócio, que apoia o governo Bolsonaro, poderia obrigar o setor a se aliar aos esforços de combate ao desmatamento, conclui Rajão.


Possível fundo para a floresta


Para o cientista Carlos Nobre, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) e membro estrangeiro da National Academy of Science dos EUA, é preciso esperar para ver como os 20 bilhões de dólares prometidos por Biden chegarão à Amazônia.


Como condição para aceitar o dinheiro, Bolsonaro pode seguir o que fez com o Fundo Amazônia: em vez de fortalecer comunidades que vivem na floresta, tentar transferir o fundo para setores que apoiam o governo, como pecuária e mineração na Amazônia.


"Alemanha e Noruega não aceitaram as condições. Temos que ver como os EUA negociariam", comenta Nobre, citando os dois maiores doadores do Fundo Amazônia, que está paralisado desde que Bolsonaro assumiu a presidência.


De qualquer forma, Biden, na liderança dos EUA, provoca um enfraquecimento do discurso interno adotado por Bolsonaro. "Uma coisa é você emular uma pessoa como Trump que era presidente de um país de importância global. Outra coisa é Bolsonaro sozinho assumindo essa postura de negar a ciência, a importância da Floresta Amazônia, entre outras coisas", comenta Mercedes Bustamante.


É por isso que, na visão de Rubens Ricupero, a vitória de Biden nos EUA seria uma oportunidade de o governo Bolsonaro rever sua política ambiental e mudar. "O mais difícil é que o nosso governo não parece disposto a isso", finaliza.

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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Mentiras e aglomeração marcam volta de Trump à campanha

 

Mentiras e aglomeração marcam volta de Trump à campanha



Apoiadores de Trump ignoraram regras de distanciamento social e uso de máscara

Internação por covid-19 não muda postura do presidente americano sobre a pandemia que já matou mais de 200 mil nos EUA. Primeiro comício após sua doença tem imprecisões, exageros e mentiras.

Ainda mais desafiador do que antes em relação ao coronavírus, o presidente americano e candidato à reeleição, Donald Trump, fez nesta segunda-feira (12/10) seu primeiro comício desde que se declarou livre da covid-19.

O discurso de cerca de uma hora em Sanford, na Flórida, foi acompanhado por milhares de apoiadores de Trump, que se aglomeram diante do palanque sem uso de máscara e o distanciamento social recomendado

Apenas uma semanas atrás, Trump estava internado devido à covid. Mas sua mensagem sobre a pandemia que já matou mais de 200 mil americanos e continua a tirar a vida de centenas de outros diariamente segue igual: uma avaliação questionável, baseada em exageros, distorções e mentiras, de que a pandemia é coisa do passado. 

A DW checou algumas das principais declarações de Trump no discurso.

 

Sobre sua doença:


"Eu passei por isso. Agora - eles dizem - estou imune, e me sinto tão forte que poderia ir ao público e beijar qualquer um. Vou beijar os rapazes e as mulheres bonitas (...) Vou dar em todos vocês um beijo grande e gordo."

A afirmação de Trump de que é imune não pode ser verificada neste momento. Sua equipe de médicos só forneceu informações de forma escassa sobre a doença e praticamente não respondeu a nenhuma pergunta dos jornalistas.

Entretanto, a afirmação de Trump não foi surpresa: já em 8 de outubro, o presidente havia dito em uma entrevista à estação de TV preferida, a Fox News, que ele estava imune. Ele também anunciou isso no Twitter, e a plataforma prontamente anexou o aviso "enganoso" e "possivelmente perigoso" ao seu post.

Pesquisas mostram que a maioria dos pacientes com covid-19 desenvolve anticorpos após uma cura bem-sucedida - mas não todos eles. O Instituto alemão Robert Koch, responsável pela prevenção e controle de doenças, cita dois estudos nos quais não foi possível detectar anticorpos neutralizantes em 41% das pessoas testadas.




Multidão aguarda no aeroporto de Sanford, na Flórida, para ouvir Trump falar

Além disso, segundo o instituto, neste momento, ainda não está claro o quão regular, robusto e permanente é esse estado imunológico.

Gérard Krause, epidemiologista do Centro Helmholtz de Pesquisa de Infecções (HZI), disse à DW que a imunidade ainda não foi pesquisada a fundo e que declarações precisas só serão possíveis através de uma série mais longa de estudos.

Há, além disso, casos de reinfecção pelo coronavírus, como o relatado nesta terça-feiraem artigo publicado na revista The Lancet.

 

Sobre uma possível vacina:


"Estamos muito à frente no tema vacina, e ela estará disponível em breve. Para ser honesto, há uma coisa política em curso. Eles não querem que seja liberada antes das eleições. Mas temos grandes vacinas que estão prontas: da Johnson & Johnson, Modena, Pfizer - grandes coisas vão acontecer com estas vacinas."

O fato é que não há nenhuma vacina contra o coronavírus disponível no mundo que comprovadamente funcione de acordo com as regras aceitas internacionalmente. As vacinas são geralmente testadas em procedimentos de múltiplos estágios com milhares de voluntários e examinadas quanto a efeitos colaterais.

Várias empresas farmacêuticas relataram recentemente progresso na pesquisa de possíveis drogas, incluindo a Johnson & Johnson, a fabricante americana de medicamentos mencionada por Trump. Entretanto, a empresa teve agora que interromper os testes da potencial vacina porque um paciente adoeceu, e médicos estão investigando o incidente.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 42 projetos de potenciais vacinas estão atualmente em fase de ensaio clínico e 151 candidatos estão em fase de testes pré-clínicos.

A Ministra alemã da Pesquisa, Anja Karliczek, por exemplo, admite que amplos setores da população não serão vacinados até "meados do próximo ano" e que não deveria haver "atalhos" nesse processo.

Trump, além disso, não fornece provas para a afirmação de que as forças políticas querem impedir que uma vacina seja liberada antes das eleições presidenciais de 3 de novembro.

 

Sobre Joe Biden:


"Sabe, nosso adversário, o 'Sleepy Joe' (Joe Dorminhoco), fez uma aparição em campanha hoje, e praticamente ninguém apareceu."

Trump refere-se nesta declaração ao comício do candidato democrata Joe Biden em Toledo, Ohio, naquele mesmo dia. Foi em um estacionamento onde - a uma distância uns dos outros - cerca de 30 carros estacionados receberam o candidato democrata com buzinaço.

"Praticamente ninguém" é uma declaração exagerada de Trump. Mas diretamente em frente ao estacionamento pelo menos o mesmo número de apoiadores republicanos gritava "Trump, Trump" enquanto a comitiva de Biden passava apressada. O comício de Trump na Flórida teve a presença de milhares de pessoas.


Sobre as pesquisas:


"Estamos indo muito melhor do que em 2016. O entusiasmo é maior, o sentimento é melhor. Se isso for possível, celebraremos uma vitória ainda maior do que há quatro anos. (...) Ganharemos na Flórida de lavada. Vamos ganhar muitos estados. Vamos liderar no Arizona, Nevada, e acho que vamos liderar na Pensilvânia."

Trump está atualmente atrás de Biden nas pesquisas em todo o país. O site FiveThirtyEight calcula a vantagem de Biden, três semanas antes da eleição, com base em várias pesquisas de opinião pública, em dez pontos percentuais atualmente.

Em comparação com o mesmo período de 2016, quando a eleição foi realizada em 8 de novembro, Trump não está melhor, mas pior. O instituto britânico de pesquisa de mercado e opinião Yougov mostrou na época uma vantagem de quatro pontos percentuais para Hillary Clinton sobre Trump.

Somente a noite eleitoral mostrará se a promessa de Trump aos seus apoiadores de ganhar o importante estado da Flórida pode realmente ser realizada. Na Flórida, as pesquisas atualmente apontam Biden à frente com vantagem média de quatro pontos. A situação é semelhante no Arizona (Biden lidera com cerca de três pontos), Nevada (sete pontos) e Pensilvânia (seis pontos). Biden está na liderança em todos os estados mencionados por Trump.


Noticia: https://p.dw.com/p/3jqmQ