Jamaica
inicia processo para tornar reggae patrimônio cultural intangível da Unesco
Agência
Efe | San Juan - 09/02/2016 - 18h53
‘Temos
que proteger a história distintiva do reggae como um patrimônio intangível e
devemos fazê-lo antes que alguém o faça’, diz ministra da Cultura
O Ministério de Cultura da
Jamaica iniciou o processo para inscrever o reggae na lista de patrimônio
cultural intangível da Unesco, onde pode figurar como um bem jamaicano,
informou nesta terça-feira (09/02) o governo da ilha caribenha em sua conta no
Twitter.
Flickr/CC/Cássio Abreu
Priest
Tiger é uma das maiores referência atuais da música jamaicana
A diretora da Divisão de
Indústrias Culturais e Criativas do Ministério, Janice Lindsay, explicou que a
ideia é designar um comitê que preparará a proposta com o objetivo de
apresentá-la em março de 2017.
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"Temos que proteger a
história distintiva do reggae como um patrimônio intangível e devemos fazê-lo
antes que alguém mais apresente elementos desta proposta como sua", disse
Lindsay em comunicado.
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A funcionária ressaltou a importância
que esta designação teria para as futuras gerações, já que serão elas as que
"não nos perdoarão se tiverem que ler ou escutar trechos de obras musicais
de nosso país porque o resto foi se perdendo com o passar do tempo".
Além disso, assegurou que a
inscrição como patrimônio cultural intangível da Unesco (Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) será vista como evidência da
"origem e distinção do que é ser um jamaicano".
Flickr/CC/Cássio Abreu
Priest
Tiger se apresentou no Sesc Pompeia em 2012
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