O primeiro Festival internacional
de filmes feitos por drones os transforma em estrelas da sétima arte.
É possível que um dia no futuro
próximo o mundo esteja fervilhando com robôs voadores. Brevemente, drones de
todos os formatos e tamanhos podem estar zunindo sobre as nossas cabeças. Os
drones equipados com câmeras estão se tornando os olhos por trás da consciência
coletiva – eles verão coisas nunca vistas antes, conduzindo-nos pelos cantos
sombrios e vastos espaços abertos do futuro.
Pelo menos é esse o espírito
do Festival
internacional de filmes por robôs voadores que será realizado
em São Francisco no dia 19 de novembro.
“O que me deixou fascinado
sobre os drones foi ver as filmagens feitas por eles, obtendo a vista
aérea que não era possível antes,” disse Eddie Codel, um pioneiro em videografia de drones
e idealizador do primeiríssimo festival internacional de filmes dedicado aos
drones.
Codel fala de drones com o mesmo
entusiasmo de um menino de 8 anos de idade com seu novo Lego – as
possibilidades são limitadas apenas pela imaginação.
E a imaginação de Codel parece
não ter limites. Há anos ele é um fotógrafo digital que se transformou em
criador. Os drones incorporam suas duas paixões.
Ele é o símbolo do vertiginoso
crescimento da economia dos drones que pode resultar na
venda de milhões de drones durante as festas de Natal, segundo o funcionário da
FAA, Rich Swayze, em uma entrevista à ATW Online.
Ele criou o festival de filmes
para dar vazão à produção de outros aficionados por drones, uma forma de criar
uma comunidade e uma paixão.
“Com a atual proliferação de
drones, existem inúmeras pessoas produzindo conteúdo excelente,” disse ele.
“Senti que precisava existir um lugar para celebrar isso.”
Codel queria tornar o festival
acessível para o máximo de pessoas possível e, por isso, manteve os preços dos
ingressos baixos (apenas US$ 10 e gratuito para estudantes) e ofereceu até
seis categorias para estimular o interesse de diferentes pessoas, tanto no
nível local quanto internacional.
As categorias incluem:
Cinematografia, Drones do Bem, Esportes Aéreos, LOL WTF, Fui Eu Que Fiz! E
Filmes de Estudantes. Codel disse que as categorias incentivam a narrativa,
usando a gravação feita pelo drone para criar um novo formato de narrativa, mas
que também as histórias que estão por trás daquelas filmagens despertam
interesse.
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A categoria Drones do Bem, por
exemplo, destaca pessoas caridosas que utilizam drones para realizar trabalho
humanitário.
Iniciativas como o Syria Airlift Project (Projeto
Ponte Aérea para Síria) estão usando drones para levar alimentos e medicamentos
para a Síria devastada pela guerra. Mark Jacobsen, Fundador e Diretor Executivo
da Uplift Aeronautics, a empresa que está por trás da ajuda humanitária,
disse que na Síria a fome e a privação de medicamentos são usadas como armas de
guerra. Ele e sua equipe estão usando drones para prestar ajuda com segurança.
“Nossa visão é que quando alguém
tenta vencer pela fome uma comunidade inteira, disse, “encheremos o céu de
alimentos.”
Na categoria “Eu Fiz Isso!”,
Kristoff Grospe recriou o Delorian de De Volta Para o Futuro, enquanto
outro participante deixou a câmera do seu drone livre sobre o campus da sua
antiga faculdade.
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